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CONSCIÊNCIA

Apelo atendido: Polônia flexibiliza regras e abre fronteiras para refugiados da Ucrânia com seus animais

27 de fevereiro de 2022
Thayanne Magalhães l Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: REUTERS/SERGEI KARPUKHIN

Atendendo a apelos, a Polônia aprovou em tempo recorde uma resolução que permite aos ucranianos entrar com os seus animais domésticos mesmo que não tenham a documentação veterinária obrigatória. Desde que a Rússia invadiu o país na última semana, centenas de milhares de ucranianos estão fugindo do país com medo da guerra e muitas famílias têm deixado cães e gatos para trás para conseguir atravessar a fronteira.

O presidente da Polônia anunciou que pode receber entre 1 e 4 milhões de refugiados e seus animais domésticos, independente de terem ou não identificação certificado de vacinação entre outras exigências.

Embora muitas pessoas tenham abandonado seus cães, gatos ou o animal que estão sob sua responsabilidade, imagens divulgadas na internet mostram cidadãos que os levaram consigo para abrigos no metrô de Kiev ou onde quer que eles se escondam da guerra, mesmo colocando suas vidas em risco, para não perdê-los.

Em uma situação normal, os controles de fronteira em relação aos animais são muito rigorosos, mas neste caso a Inspeção Veterinária Chefe do país polonês atendeu rapidamente a uma necessidade em meio a uma emergência imigratória.

Abrigo na Romênia

Pensando nesses animais, um abrigo na Romênia, o Sava’s Safe Haven, se ofereceu para cuidar de gatos, cães e outros animais de pequeno porte. A ONG funciona desde 2012 e já ajudou mais de 5 mil animais em situação de rua ao longo dos anos.

Em comunicado, o abrigo faz o apelo:

“No contexto de crise na Ucrânia, nosso abrigo irá agir com toda força e estrutura para ajudar as famílias que irão se refugiar na Romênia. (…)

Nós pedimos que as famílias não deixem seus amigos para trás. Nós entendemos que a segurança está acima de tudo, mas os animais não têm poder de defesa”.

Nas últimas três semanas, o número de pessoas que abandonaram seus lares e se refugiaram em outros pontos do país duplicou até chegar a 260 mil.

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