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ADOÇÃO

Animais idosos também merecem ter um lar amoroso

8 de julho de 2022
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução / Pixabay

Os animais idosos costumam ser menos adotados e acabam ficando mais tempo nos abrigos de animais, sendo um dos principais motivos da rejeição o custo que um animal mais velho pode gerar.

A dificuldade de adaptação também é uma alegação, mas será que realmente há tanta diferença?

Os animais precisam de cuidados diferentes em cada fase da vida. Os filhotes também precisam de atenção na fase inicial, como maior supervisão para não roer objetos da casa, por exemplo.

A grande diferença deles para um animal mais velho é que ele demandará cuidados especiais como adaptação dos ambientes para evitar que se machuquem, por exemplo.

“Quem adota um bichinho mais velho tem alguns prós: o animal idoso não vai crescer ou ter um tamanho muito maior do que o previsto, além de serem mais tranquilos, sendo uma boa companhia também para tutores idosos ou que moram em apartamento”, explicou Rafael Abreu, coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, para o Conexão Tocantins.

Ao falar de adaptação do animal em um novo lar, independentemente da idade, o mais importante é que os tutores sejam amorosos e pacientes, atitudes essenciais para que eles se sintam ambientados.

É importante manter uma rotina, pois os peludos adoram isso: hora correta para passeio, brincar, comer etc.

O organismo deles funciona como um relógio e ter horário definido para todas as atividades ajuda no processo.

Caso o tutor identifique no abrigo que o animal tem um pano preferido, caminha, pote de ração ou água, ou até um brinquedo que goste, é prudente levar esses itens para o novo lar. Isso ajuda na familiarização do ambiente e faz com que ele se sinta bem.

Mesmo idoso é importante manter o animal ativo. Atividades e brincadeiras não são dispensáveis apenas porque o animal é mais velho. O tutor deve brincar, estimular pulos e corridas, sair para passear ao menos uma vez por dia entre outras atividades.

Foto: Pixabay

Caso aconteça nos primeiros momentos choros, inquietudes e grunhidos, o tutor pode considerar tudo isso como normal, principalmente depois de ficarem sozinhos por um tempo. Esses sinais são comuns e passageiros, então, não há com o que se preocupar.

É fundamental manter as vacinas em dia e fazer visitas periódicas ao veterinário.

E caso o tutor já tenha outros animais em casa, fazer o primeiro contato em locais neutros e fique por perto caso perceba algum estranhamento é muito indicado. Se algum deles estranhar é só chamar atenção e seguir com a tentativa de contato.

 

Fonte: Conexão Tocantins

Edição: ANDA

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