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Alemanha entrega ultimato para que Islândia coloque fim à caça de baleias

18 de junho de 2010
2 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

Tem sido uma semana muito ruim para os baleeiros. Em primeiro lugar, os japoneses foram pegos em flagrante pelo Sunday Times, do Reino Unido, em um escândalo de corrupção e esquema de compra de votos com a Comissão Baleeira Internacional (leia notícia publicada na ANDA aqui).

Além disso, um antigo baleeiro divulgou atividades ilegais a bordo do navio baleeiro japonês Nisshin Maru. Palau anunciou que deixaria de votar para o Japão, e a Alemanha declarou abertamente que, se a Islândia quer fazer parte da União Europeia, terá que parar de matar baleias.

Isso mesmo. O parlamento alemão declarou nesta quarta-feira, 16, que, se a Islândia quer se tornar membro da União Europeia, deve parar de caçar baleias.

Baleias mortas por baleeiros islandeses (Foto: BBC)

O congresso alemão aprovou um decreto em 22 de abril de 2010, declarando total apoio para as negociações formais com a Islândia, com o objetivo de trazer o país como membro pleno da União Europeia. Mas o decreto estipula que a Islândia deve dirigir seus esforços para a preservação da baleia, em conformidade com o direito internacional e da União Europeia.

O decreto coloca a Islândia contra a parede. Devido à sua queda econômica, a Islândia deve aderir à União Europeia para manter sua economia dentro do padrão dos últimos anos. O preço será o fim da matança de baleias.

Segundo o ministro islandês das Pescas e Agricultura, Jon Bjarnason, o governo islandês está disposto a participar de um grupo de trabalho para chegar a um acordo em relação à caça às baleias.

Com isso, parece que o eixo dos países que apoia a matança de baleias vai cair de três para dois, deixando apenas a Noruega e o Japão como os dois últimos teimosos países do mundo que não veem que a morte das baleias é algo cruel, bárbaro, desnecessário e ecologicamente destrutivo.

Com informações da Sea Shepherd

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