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Abandonada e sobrevivente a um furacão, égua dá exemplo de vida

3 de julho de 2010
4 min. de leitura
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(Foto: Sem crédito)

Molly é uma égua que foi abandonada por seus tutores quando o furacão Katrina atingiu o sul da Louisiana (EUA). Ela passou semanas perambulando solta antes de finalmente ter sido resgatada e levada a uma fazenda onde animais abandonados estavam aglomerados.

Enquanto esteve lá, Molly foi atacada por um cão pit bull terrier e quase morreu. Sua pata direita dianteira mordida se infeccionou, e seu veterinário buscou ajuda na Universidade da Louisina , mas a instituição estava sobrecarregada e esta égua estava abandonada – dois motivos que não estimularam o atendimento.

Mas quando o cirurgião Rustin Moore encontrou Molly, mudou de ideia. Ele observou como a égua era cuidadosa ao se deitar em lados diferentes para não desenvolver feridas, e como ela deixava que as pessoas cuidassem dela. Ela protegia sua pata machucada, mudando constantemente seu peso para não sobrecarregar a pata boa. Ela era um animal inteligente com uma grande ética de sobrevivência.

Moore concordou em amputar sua pata abaixo do joelho. Assim, construiu-se um membro artificial temporário. Molly saiu caminhando da clínica e sua história
realmente começa aqui.

“Este era o cavalo certo com um tutor certo” – Moore insiste. Molly foi uma paciente especial. Ela era muito resistente, mas ao mesmo tempo doce, e tentava colaborar mesmo sentindo dor.

Ela compreendia que estava em dificuldades. Além do mais, conseguiu uma nova tutora que realmente se dedicou a providenciar os cuidados diários necessários
por toda a vida do animal.

A história de Molly tornou-se uma parábola de vida na Louisiana pós-Katrina.

Esta pequena égua ganhou peso e sua crina ganhou mãos que a penteassem.

Um desenhista de prótese humana construiu sua perna. O protético deu à Molly uma nova vida, diz Dra. Allison Barca, veterinária de Molly.

(Foto: Sem crédito)

E ela pede ajuda. Ela estende sua pata amputada e vem até você pedindo que coloque a prótese no lugar. Algumas vezes ela quer que a prótese seja retirada. E, algumas vezes, Molly se afasta da Dra. Barca. “Pode ser bem complicado quando você não consegue pegar um cavalo de três patas”, diz ela, rindo.

Molly agora tem uma nova atividade. Kay, a proprietária da fazenda de resgate, começou a levar Molly a abrigos, hospitais, asilos e centros de
reabilitação em qualquer lugar onde ela visse que as pessoas precisavam de esperança. Aonde Molly ia, ela mostrava às pessoas sua pata. Ela inspirava as pessoas e
se divertia fazendo isso.

 

Esta é a prótese mais recente de Molly. A foto mostra a face que toca o solo, onde uma carinha sorridente foi gravada. Aonde Molly vai, deixa uma pegada de casco sorridente no chão. (Foto: Sem crédito)

“É óbvio que Molly tem um grande papel a desempenhar na vida”, disse Moore. Ela sobreviveu ao furacão, já sobreviveu a um grave ferimento e agora está
passando esperança para outras pessoas.

Dra. Barca concluiu: “Ela ainda não voltou ao normal, mas está melhorando cada vez mais… Para mim, ela é símbolo de força e coragem.”

Outros casos de animais que receberam próteses

(Foto: Sem crédito)

Depois de cinco operações preparatórias, Uzonka recebeu um bico artificial e hoje vive feliz em um hospital de Uzon, na Romênia. Em junho de 2008, a águia Beauty recebeu um bico artificial de plástico em Idaho (Estados Unidos). O bico original da bela ave foi destroçado por um tiro. Ela foi encontrada em um bosque no Alasca. O visual ficou muito bom, mas os veterinários voluntários que cuidaram de Beauty prometeram dar a ela, ainda este ano, um bico feito de material mais resistente, possivelmente titânio.

(Foto: Sem crédito)

Tonka teve a pata dianteira esquerda arrancada por um cachorro. Funcionários da Sociedade Humanitária Peninsula, organização de proteção aos animais sediada em San Mateo (Califórnia), amarraram embaixo de seu casco um chassi de três eixos e seis rodas. A peça foi tirada de um carrinho de brinquedo. Tonka virou notícia e, assim que sua foto com a prótese improvisada foi publicada nos jornais, ela foi adotada.

(Foto: Sem crédito)

Motala pisou em uma mina (bomba enterrada) na fronteira entre a Tailândia e Mianmar em 1999. A explosão atingiu sua pata esquerda dianteira. Os veterinários conseguiram salvar a pata, mas ela ficou mais curta que as outras. No hospital Amigos dos Elefantes Asiáticos, em 2005, ela começou a usar a prótese com enchimento de serragem, que a sustenta até hoje.

Com informações do Blog da Pink

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