Por Camila Arvoredo (da Redação)
Dois criadores de salmão da cidade de Shetland, no Reino Unido, foram acusados de crueldade animal após envenenarem mais de 6.000 salmões em cativeiro, que então morreram no dia 15 de agosto de 2010, segundo relata o jornal FIS.
Os homens – o gerente regional Grahan McNally e o gerente do local Ross Morrison – foram acusados junto ao procurador fiscal, seguindo um processo de cinco meses, relativo ao envenenamento químico de peixes na cidade de Burrastow, no oeste de Shetland. Ambos os culpados são empregados pela “Hoganess Salmon”.
A “Sociedade Escocesa para a Prevenção da Crueldade Animal (SSPCA)” investigou o possível ato de crime contra o bem-estar animal por si mesma e quatro agências do governo tentaram determinar se substâncias químicas ilegais foram usadas para matar os peixes, isso de acordo com o “Shetland Marine News”.
“Seguindo uma investigação exaustiva pela SSPCA, em relação ao incidente com a fazenda de salmões em Shetland, dois homens foram acusados junto ao procurador fiscal, devido às queixas relativas ao “Ato Escocês de Saúde e Bem-Estar Animal” de 2006, por causar sofrimento desnecessário e por não conseguirem assegurar o bem-estar dos animais”, disse um relações públicas da SSPCA.
Além disso, outras investigações foram realizadas pela “Agência Governamental Escocesa dos Mares”, pelo “Departamento do Reino Unido de Meio-Ambiente, Alimentos e Transações Rurais (DEFRA)”, pela “Agência Escocesa de Proteção ao Meio Ambiente (SEPA)” e pelo “Conselho das Ilhas Shetland” ligado ao “Departamento de Saúde Ambiental”.
Os grupos estão investigando a aplicação de substâncias altamente tóxicas usadas para matar insetos marinhos. Os venenos podem causar sérios danos à vida marinha e são assim empregados sob controle estrito.
Nota da Redação: Confinar animais, criá-los e comercializá-los para o consumo humano já é uma grande crueldade contra a natureza e os direitos dos animais. Envenená-los é mais uma covardia humana, que parece não encontrar limites e que infelizmente continua a encontrar apoio na impunidade que reina em nossa sociedade doente.
