Recentemente, a França anunciou a exploração de animais em circos, aquários e espetáculos públicos em todo o país, mas ativistas em defesa dos direitos animais estão organizando uma mobilização para pedir ao governo que também inclua as touradas na nova legislação. Ao proibir essa prática bárbara, outros países europeus como Portugal e Espanha podem seguir os mesmos passos e investir em novas leis mais modernas e alinhadas com os paradigmas de consciência que repudiam a torturam e a crueldade contra os mais vulneráveis.

A Société Protectrice des Animaux (SPA) abriu um processo judicial recente pedindo o fim de touradas, o tribunal de Nimes rejeitou o pedido e, em uma prova de extremo retrocesso, multou a organização em custas judiciais. A organização alegou que, anualmente, mais de 250 mil touros são mortos em arenas. Destes, 1 mil são torturados e assassinados apenas na França. Os números são estimativas e, segundo os ativistas, podem ser muito superiores, principalmente levando em consideração touradas clandestinas.

Antes das touradas começarem, os animais são privados de alimento, são marcados com ferro quente e muitas vezes são drogados e cegados para se tornarem alvos mais fáceis. Antes do espetáculos começar, esses touros passam por sofrimentos indizíveis. Quando finalmente chegam à arena, são perfurados com lanças farpadas e estacas de madeira, até finalmente serem golpeados com uma espada.

Veja o vídeo abaixo (imagens fortes):