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MAUS-TRATOS

Cavalo é encontrado enforcado e abandonado em terreno baldio

5 de dezembro de 2021
Vanessa Santos | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação | Cotia&Cia

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Cotia investiga a morte suspeita de um cavalo no bairro Outeiro de Passárgada. Um homem foi detido suspeito de maus-tratos nessa quarta-feira (1°), mas prestou depoimento e foi liberado. Vizinhos denunciaram o crime.

Um homem de 40 anos é investigado pela polícia suspeito de enforcar um cavalo e abandonar o corpo em um terreno baldio. Agentes da GCM de Cotia receberam uma queixa de maus-tratos contra animais e foram averiguar.

Ao chegarem no local, os agentes se depararam com um cavalo morto, amarrado com uma corda esticada no pescoço. A primeira hipótese seria que, provavelmente, em razão do declive do terreno, o animal veio a cair, enrolou a corda em sua pata traseira e acabou morrendo sufocado.

Indagado pela pelos investigadores na delegacia, o suspeito disse que somente cuidava do cavalo, mas que não era o seu tutor. Contudo, moradores do bairro afirmam que ele é sim o responsável pelos animais e que não é a primeira vez que um cavalo é encontrado sem vida na área.

Os policiais solicitaram o apoio do departamento de zoonoses de Cotia, que se comprometeu a formular um relatório veterinário com as causas da morte do animal, comprovando se houve o episódio de maus-tratos.

O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Investigações do Meio Ambiente de Carapicuíba como ato de abuso a animais. O caso segue em andamento.

De acordo com a Lei 9.605/98, artigo 32, é crime praticar maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos. Várias condutas podem caracterizar os crimes, tais como o abandono, ferir, mutilar, envenenar, manter em locais pequenos sem possibilidade de circulação e sem higiene, não abrigar do sol, chuva ou frio, não alimentar, não dar água, negar assistência veterinária se preciso, dentre outros.

O delito é penalizado com detenção de um a cinco anos de reclusão e o pagamento de multa administrativa, que pode chegar até 40 salários mínimos.

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