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Raposa órfão resgatada se torna melhor amiga de cachorrinho

4 de dezembro de 2021
Heloisa Araujo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Kennedy News and Media/Reprodução

Pauline Ashanolla, de 28 anos, é natural da Ilha de Wight, na costa sul da Inglaterra. Ela resgatou a raposa Marley, de seis meses, depois que ela foi encontrada abandonada em abril de 2020.

Pauline desde então dedicou todo o seu tempo – até mesmo desistindo do emprego dos seus sonhos como tratadora de cães – para cuidar da saúde de Marley e vê-la crescer. Ernie, um cachorrinho de quatro anos, que já era adotado por Pauline, logo se tornou amigo de Marley.

“Eles fazem tudo juntos, são inseparáveis. Eles brincam o dia todo, dormem juntos todas as noites, vão passear juntos”, diz ela.

Quando levou Marley para casa, Pauline estava preocupada se o filhote se encaixaria com seus outros animais domésticos.

“Eu estava preocupada com Marley no início e como ela iria lidar com os cães, especialmente. Ernie tinha pavor de Marley no começo e ela não gostava dele, mas aos poucos começou a dormir perto dele. Cerca de três semanas depois, eles começaram a interagir. Um dia, eles começaram a andar juntos e são melhores amigos desde então”, disse ela ao Daily Mail

Pauline tinha acabado de começar a treinar para se tornar uma tratadora de cães, antes de resgatar Marley, foi forçada a desistir, porque cuidar do filhote era uma função de tempo integral. “Os cães são geralmente explorados ​​para caçar raposas, mas esses dois são melhores amigos. É como O Cão e a Raposa da vida real”, ela relembra o clássico da Disney de 1981.

Foto: Kennedy News and Media/Reprodução

Pauline disse que a gentileza de Ernie ajudou Marley a se encaixar no resto do bando. “Desde que ela e Ernie se tornaram amigos, Marley definitivamente se tornou um membro da matilha”, diz ela.

Por mais que adore Marley, Pauline faz questão de enfatizar que raposas não são animais domésticos e que devem ser deixadas na natureza.

“Ela era tão jovem quando a resgatei que hoje em dia não conhece outra coisa. Marley teve um imprinting em mim, ela pensa que eu sou a mãe dela. Ela teve que tomar remédios por tanto tempo que eu não consigo liberá-la. Se ela voltasse para a selva agora, não teria como sobreviver. Mas definitivamente não acho que as raposas devam ser animais de estimação. Não quero que as pessoas vejam que tenho uma raposa e pensem que deveriam fazer o mesmo”, finaliza Pauline.

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