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TAILÂNDIA

Templo que explora tigres acorrentados vai reabrir para turistas

1 de dezembro de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Divulgação

A série documental da Netflix Tiger King reacendeu muitos debates sobre a exploração de grandes felinos para entretenimento humano. Apesar do zoológico de Joe Exotic ter sido colocado no centro das discussões, locais que escravizam tigres para fins turísticos são extremamente comuns em países da Ásia, principalmente na Tailândia. O Tiger Temple (Templo dos Tigres) é o principal alvo de denúncias de maus-tratos e crueldade contra animais.

Em 2016, a revista norte-americana Time chamou o local de “macabro” e denunciou que os animais viviam cerca de 20 horas diárias acorrentados e presos em jaulas. Muitos apresentavam sintomas de transtornos psicológicos e estresse. Na ocasião, havia cerca de 150 tigres no local. No templo também foram encontrados ursos-da-lua, uma espécie criticamente ameaçada de extinção. Após as denúncias, os animais em piores condições foram salvos pelo governo tailandês.

Foto: Divulgação

Durante a inspeção feita por uma força-tarefa que incluía 400 policiais e funcionários do governo, diversos bebês tigres foram encontrados mortos em um freezer. Também foram apreendidos diversos amuletos feitos com partes de animais que eram vendidos para turistas. Infelizmente, mesmo após a comprovação dos maus-tratos, os animais foram mantidos no templo sob a alegação que não existia local para acolhê-los.

Agora, com a flexibilização do lockdown, o templo está prestes a reabrir para visitação e a exploração de tigres continuará. Ativistas em defesa dos direitos animais criaram uma petição pedindo ao governo tailandês que impeça o funcionamento do templo. Para assinar, clique aqui.

Foto: Divulgação

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