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SRI LANKA

Ativistas lutam contra o contrabando e exploração de elefantes

26 de setembro de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Daily Mail

Ativistas ambientais do Sri Lanka estão lutando para impedir uma ordem judicial anunciada no início de setembro que devolverá 14 elefantes selvagens retirados ilegalmente da natureza por traficantes de animais para os compradores, que pretendem explorá-los em atrações turísticas. Os ativistas alertam que a ordem judicial viola claramente a constituição e as leis ambientais do país.

Eles afirmam que é inaceitável que um tribunal “legalize” o tráfico de animais diante de todo esforço pela libertação animal e a preservação da espécie em toda a Ásia. Os ativistas afirmam que isso, futuramente, dará munições legais para mais ações de contrabando e estimulará o tráfico e o abuso de animais. Eles pretendem acionar instâncias judiciais superiores às locais.

Foto: Reprodução | Daily Mail

No país, os elefantes são referenciados por que são um símbolo religioso-cultural e estão sempre presentes em festivais. Eles são especialmente sagrados para os budistas, cerca de 70% da população do Sri Lanka, que os considera animais sagrados servos de buda. Algumas lendas afirmam ainda que os elefantes seriam a própria encarnação da divindade.

Infelizmente, há um lado negativo das crenças do país. Elefantes também são considerados símbolos de riqueza, pode e privilégio e isso estimulou o tráfico de animais, pois muitas pessoas acharam que atrai sorte manter um elefante “doméstico”. Um censo recente aponta que há pelo menos 220 elegantes mantidos em cativeiro no país.

Foto: Ilustração | Pixabay

Os elefantes são sequestrados e retirados da natureza ainda bebês e são domesticado de forma cruel para que cresçam de forma “dócil” e “obediente”. Os principais clientes dos traficantes são cidadãos ricos, que incluem políticos, um monge budista e até mesmo um juiz. Apesar da repercussão, as autoridades do país continuam ignorando o apelo dos ativistas.

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