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ATO HEROICO

Idosa luta com crocodilo para salvar a vida de cadela mordida pelo animal

Suzan Marciano subiu sobre o crocodilo e, sem ferir o animal, conseguiu salvar a vida da cadela Nalu, que ficou gravemente ferida, mas sobreviveu

23 de setembro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Pixabay/Ilustrativa

A norte-americana Suzan Marciano lutou com um crocodilo de 1,80 metro de comprimento para salvar a vida de sua cadela, que foi mordida pelo animal. Tudo aconteceu enquanto Nalu e sua tutora passeavam pelo Parque Burt Aaronson, em Boca Raton, na Flórida (EUA).

De acordo com Suzan, o crocodilo mordeu a cadela logo após a coleira de Nalu ser retirada para que ela pudesse brincar livremente pelo parque. Curiosa, ela começou a explorar o local e, então, aproximou-se do lago onde o crocodilo vive.

Faminto, o animal silvestre reagiu instintivamente e mordeu a cadela, na tentativa de se alimentar. A cena deixou Suzan desesperada, levando-a a agir imediatamente. “Meu coração acelerou na hora”, contou ao jornal Palm Beach Post.

Sem saber exatamente o que fazer, Suzan decidiu subir sobre o crocodilo para tentar forçá-lo a largar a cadela. E funcionou. “Fiz a única coisa que podia fazer. Subi no crocodilo com todo o meu peso”, disse. A atitude da idosa incomodou o animal, que deixou de focar seus esforços em Nalu, o que permitiu que a cadela fugisse.

O ato heroico, no entanto, custou um ferimento grave nas mãos de Suzan. Para se defender, o crocodilo virou-se para ela e a mordeu logo após largar a cadela. Apesar disso, a idosa disse que estava “em estado de choque” e que, por isso, “não sentiu nenhuma dor”.

Ao perceber que a cadela havia se livrado do crocodilo, Suzan saiu da água e a carregou consigo. Encaminhada a uma clínica veterinária, Nalu chegou ao estabelecimento gravemente ferida e precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência que durou duas horas. De acordo com o diagnóstico médico, a cadela sofreu lesões no estômago e na coxa, mas sobreviveu.

Sua tutora também precisou de cuidados de saúde, embora só tenha ido ao hospital graças a insistência de uma amiga. “Tudo que eu conseguia pensar era: ‘Eu quero ir para casa’. Eu estava em um estado tão terrível que não estava pensando direito “, concluiu.

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