EnglishEspañolPortuguês

DESTRUIÇÃO AMBIENTAL

Incêndio na Chapada dos Veadeiros persiste há uma semana

Já são mais de 14 mil hectares destruídos, o equivalente a 14 campos de futebol. Além da flora, a fauna também sofre com o fogo

19 de setembro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros de Goiás

O incêndio de grandes proporções registrado na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, ocorre há uma semana. Já são mais de 14 mil hectares destruídos, o equivalente a 14 campos de futebol. Além da flora, a fauna também sofre com o fogo.

Uma força-tarefa composta por aproximadamente 150 pessoas luta para combater as chamas. Além de membros do Corpo de Bombeiros, voluntários também realizam o trabalho de brigadistas.

As chamas tiveram início no dia 12 de setembro em uma atração turística denominada “Vale da Lua”, que fica situada nas proximidades do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Cerca de 100 turistas estavam no local no momento em que o fogo começou. Isolados, eles aguardaram por cerca de 1h30 até serem resgatados e levados para um local seguro.

Para proteger a população, o Vale da Lua e a Cachoeira do Segredo, outro ponto turístico bastante conhecido na região, foram fechados na terça-feira (14), quando 8 mil hectares já haviam sido destruídos pelo fogo.

No dia seguinte, quarta-feira (5), a aproximação do fogo com o Parque Estadual Águas do Paraíso levou ao fechamento da unidade. Especialistas reforçam que o tempo seco, as altas temperaturas e os ventos fortes colaboram para a expansão das chamas, além de dificultar o trabalho dos brigadistas.

Impacto das queimadas sobre os animais

Além da destruição da vegetação, a queimada também impacta os animais e são potencialmente letais para a fauna silvestre de diferentes formas. Muitos animais agonizam em meio às chamas e morrem carbonizados, outros não sobrevivem em decorrência das infecções causadas pelas queimaduras e muitos são atropelados em rodovias enquanto tentam escapar das chamas.

Há ainda casos de animais que sobrevivem aos incêndios, mas morrem ao desenvolver quadros de desnutrição e desidratação decorrentes da escassez de alimento e água comum em habitats devastados pelo fogo.

Você viu?

Ir para o topo