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CONIVÊNCIA

YouTube e TikTok lucram com vídeos de maus-tratos a animais

Estudo estima que o YouTube tenha lucrado 12 milhões de doláres com visualizações e compartilhamento de imagens cruéis

28 de agosto de 2021
Beatriz Silva | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

Um estudo realizado pela organização em defesa dos direitos animais,a Asia for Animals Coalition mostrou a existência de 5.480 endereços na internet nos quais estão hospedados vídeos de maus-tratos e outras imagens chocantes de animais sofrendo. O estudo estima que a plataforma de vídeos YouTube tenha lucrado cerca de 12 milhões de dólares, fruto das visualizações e compartilhamentos desse tipo de “conteúdo”.

Indonésia e EUA lideram a produção desse tipo de crueldade na internet, ficando na frente de países como Austrália e Coréia do Sul. Ainda segundo o estudo, os criadores e plataformas não foram os únicos a lucrar, a existência de anúncios nos vídeos fez empresas ganharem também.

Foto: Divulgação

O diretor executivo da organização International Animal Rescue, Alan Knight, diz que é responsabilidade moral destas empresas reprimir essas imagens. Ele não tem dúvidas de que as plataformas têm o poder de remover os conteúdos e acrescentou em entrevista ao portal Português JN que o fato das imagens ainda não terem sido removidas é repreensível.

Segundo o porta-voz do aplicativo TikTok, as diretrizes da rede social não permitem esse tipo de conteúdo e que banem de forma permanente as contas que descumprem as regras. Organizações que fazem parte da Asia for Animals Coalition pedem um sistema de monitoramento nessas redes sociais, para que as redes não fiquem a mercê somente da necessidade de denúncias feitas pelos usuários para que possam identificar e banir as contas.

Foto: Divulgação

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