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AUSTRÁLIA

Policiais impedem voluntários de salvar cães e matam animais a tiros

24 de agosto de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Daily Mail

Cachorrinhos foram covardemente mortos a tiros por autoridades policiais no abrigo Rural Outback Respite/Rescue, na cidade de Cobar, em Nova Gales do Sul, na Austrália. Os responsáveis pelas mortes dos animais afirmaram que receberam ordens de superiores para assassinar os animais para circulação de voluntários e funcionários que supostamente estariam infringindo regras para evitar a propagação de Covid-19 e colocando a população em risco.

Ativistas negam e afirmam que todos os cuidados preventivos e de higiene estavam sendo tomados e que o ato, além de crime, foi motivado por crueldade e desumanidade. Autoridades de Nova Gales do Sul argumentaram ainda que a presença de voluntários na região ameaça populações aborígenes que vivem no local. Ativistas alegam hipocrisia, uma vez que a principal ameaça aos povos originários é o desmatamento movido pelo próprio governo para a expansão da pecuária.

A ministra do Governo Local, Shelley Hancock, foi questionada sobre a origem das supostas ordem para a morte cruel dos cães, mas preferiu se calar. Uma fonte que preferiu não se identificar disse que a parlamentar confessou não saber nada sobre o caso. A ativista australiana Lisa Ryan está processando o governo e pede uma investigação urgente para a identificação dos responsáveis por condenar os cães à morte. Ela classifica o ato como “angustiante” e “inaceitável”.

Voluntários do Rural Outback Respite/Rescue afirmam que até mesmo uma fêmea que tinha acabado de dar à luz e seu filhotes recém-nascidos foram mortos. O Departamento de Saúde de Nova Gales do Sul informou que adotará medidas para voluntários e funcionários de abrigo poderem atuar de forma segura e legal, preservando a vida dos animais e dos seres humanos e que o ideal é que os animais sejam adotados o quanto antes para que os abrigos sejam evacuados no futuro.

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