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FUTURO SOMBRIO

Orca bebê resgatada após se separar da mãe pode ser condenada à morte

21 de julho de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Orca Research Trust.

O bebê orca Toa, resgatada por dois adolescentes na costa de Plimmerton, na Nova Zelândia, pode ser condenada à morte por biólogo. A especialista em animais marinhos da Massey University, Karen Stockin, disse que, infelizmente, o filhote será sacrificado se não reencontrar a mãe e retornar para o seu baleal. Ela afirma que Toa é muito jovem tanto para sobreviver sozinha na natureza quanto em cativeiro. Stockin acredita que oferecer cuidados paliativos apenas prolonga o sofrimento da orca.

Ela acrescenta ainda que a Nova Zelândia não possui instalações adequadas para Toa, ela está sendo mantida em um local improvisado. A bebê está sofrendo com muitas cólicas e começou a apresentar sinais de estresse e angústia. Stockin pontua que encontrar o grupo de Toa é uma missão complexa e o tempo que ela passou em cativeiro pode fazer com que ela seja rejeitada pela mãe e outras orcas. O futuro do filhote de apenas três meses é cerca de indecisão e apreensão.

Entenda

Um frágil filhote de orca foi encontrado sozinho na costa de Plimmerton, na Nova Zelândia, por dois adolescentes. Os jovens buscaram ajuda e rapidamente centenas de pessoas se mobilizaram para ajudar o bebê a reencontrar a mãe e o baleal. A pequena orca foi batizada de Toa pelos habitantes locais e encaminhada para sede da Orca Research Trust. Sem a mãe, ela tem poucas chances de sobrevivência.

Ela está recebendo minerais através de um tubo para ficar em condições razoáveis para retornar ao seu habitat, mas não será suficiente para que ela sobreviva sozinha até crescer o suficiente. Um navio está circulando a região para encontrar o baleal e possibilitar o reencontra do bebê com os seus familiares, mas até o momento não encontrou nenhum rastro das orcas.

Um porta-voz da Orca Research Trus afirma que a única coisa que os move a esperança. “Foi um esforço fenomenal. Recebemos doações de alimentos e cobertores. Aquecedores. Tantos voluntários. Estamos deixando-o o mais confortável possível”, disse. A organização acredita que mesmo que a família de Toa não seja encontrada, outro baleal de orcas pode adotá-la.

A Nova Zelândia é o lar de até 200 orcas, de acordo com o Departamento de Conservação. Elas se aproximam da costa em busca de águas mais quentes e encalhes, infelizmente, podem ocorrer.

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