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ATÉ 2022

França proíbe esmagamento e gaseamento de pintinhos machos

20 de julho de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

A França anunciou a proibição da matança de pintinhos machos por esmagamento e gaseamento a partir de 2022. Anualmente, 50 milhões de pintinhos são mortos no país pela avicultura industrial. Apenas os pintinhos fêmeas, futuras galinhas poedeiras, são poupados. A solução adotada é comprar máquinas que detectam os sexo dos filhotes antes da eclosão dos ovos.

O governo francês anunciou que ajudará a equipar granjas para que a proibição ocorra no tempo planejado. “A dinâmica está bem encaminhada e, dados os pedidos já feitos, as máquinas serão instaladas para dois terços da produção na França até o final do primeiro trimestre de 2022”, disse o ministro da Agricultura francês.

A castração de leitões vivos também será proibida a partir do início de 2022.

Exemplo alemão

O governo alemão planeja banir a prática de matar pintinhos machos após sua eclosão do ovo, o que resulta em cerca de 45 milhões de aves mortas todo o ano no país. O Gabinete alemão aprovou uma legislação que vai proibir a prática a partir de 01 de janeiro de 2022. A porta-voz do governo, Martina Fietz, disse que o governo alemão será o primeiro país decretar isso.

Em um segundo momento, a matança de embriões machos dentro dos ovos será proibida a partir do sexto dia de incubação, a começar em 01 de janeiro de 2024. Fietz diz que o governo investiu mais de 8 milhões de euros nos últimos anos para fomentar a pesquisa de procedimentos alternativos para identificar o sexo dos pintinhos antes de chocarem.

Em junho de 2019, uma Corte Federal decidiu que criadores de galinhas podem continuar a matar pintinhos machos após eclodirem mas apenas se novos procedimentos para evitar a continuação desta prática entrassem em plano. A decisão diz que o interesse econômico de uma empresa não justica que matem os pintinhos.

Esta decisão vem de um caso que durou anos, envolvendo uma incubadora especializada em galinhas poedeiras. A empresa mata os nascidos machos pois eles são considerados supérfluos já que não colocarão ovos e por que a sua criação ser considerados imprópria para a produção de carne.

A lei alemã de proteção animal diz que ninguém está autorizado a causar a algum animal dor, sofrimento ou dano “sem causa plausível”.

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