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INCONSCIÊNCIA

Viviane Araújo é criticada por comprar cachorro: 'Tem tantos nos abrigos precisando de famílias'

A exploração de animais para venda é uma prática cruel que objetifica cães e gatos, reduzindo-os à condição de mercadorias. Por serem tratados como objetos, esses animais são alvos frequentes de maus-tratos, situação que só poderá ser coibida com o fim do comércio

25 de junho de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Viviane Araújo, de 46 anos, foi criticada por decidir comprar um filhote de cachorro ao invés de adotar um animal resgatado de abandono e maus-tratos. As críticas vieram após a artista publicar uma foto na qual aparece segurando um filhote de golden retriever.

Na publicação, Viviane mencionou a rede social do canil onde o cão foi comprado e escreveu na legenda: “Quem aguenta tanta fofurice?”

Parte dos seguidores da atriz, no entanto, elogiaram a beleza do cachorro sem questionar a falta de consciência de Viviane Araújo, que optou por financiar um comércio inescrupuloso que objetifica vidas, tratando-as como mercadorias.

Outros internautas, porém, atentaram-se à problemática do comércio de animais e reforçaram ainda que é importante a sociedade se conscientizar e optar pela adoção de cachorros e gatos, já que milhões deles vivem em condição de abandono nas ruas.

Visitem abrigos, falem com protetores. Tem muitos abandonados que merecem uma chance”, escreveu uma internauta. “Tem tantos nos abrigos precisando de uma família”, reforçou outra.

Um dos comentários também expôs os maus-tratos que cães sofrem nas mãos de criadores que os exploram para reprodução e venda, mencionando o ato de abuso no qual cadelas são amarradas para terem relação sexual forçada com os cães. “Não ao comércio de animais! Há muitos nas ruas, abandonados em abrigos. Cadelas estupradas, maltratadas! Adotem!!!”, escreveu a internauta, que foi apoiada por outros seguidores da atriz.

Não compre, adote

A exploração de animais para venda é uma prática cruel que objetifica cães e gatos, reduzindo-os à condição de mercadorias. Por serem tratados como objetos, esses animais são alvos frequentes de maus-tratos, situação que só poderá ser coibida com o fim do comércio.

Engajados na luta em prol dos animais, ativistas incentivam a adoção e pedem que a sociedade se conscientize sobre a necessidade de abolir a venda de cachorros e gatos. Os protetores de animais explicam que, ao comprar um animal, o comprador não só compactua com a objetificação de um ser vivo, como incentiva o comércio como um todo, incluindo o que é feito pelos criadores que negligenciam e maltratam os animais.

Enquanto milhares de animais são comprados Brasil afora, outros milhões padecem nas ruas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30 milhões de animais vivem em situação de rua no país. Sem cuidados, eles passam fome e sede, sofrem com o calor, o frio e as chuvas, adoecem e agonizam até a morte por conta de doenças e de atropelamentos. Também são vítimas de agressões e até de estupros. Frágeis e inocentes, o pedido que eles fariam, caso pudessem falar, seria: não compre, adote um animal abandonado.

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