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AUSTRÁLIA

Hipopótamo morre sem conhecer a liberdade após viver 26 anos em zoo

25 de junho de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Daily Mail

O hipopótamo Mana morreu após uma crise de insuficiência cardíaca aguda no Taronga Western Plains Zoo, em Nova Gales do Sul, na Austrália. Ele tinha 26 anos e viveu toda a vida aprisionado no zoo. Ele nasceu em 1996 e era explorado para reprodução, gerando três bebê que também serão condenados ao cativeiro e à escravidão para o entretenimento humano.

Hipopótamos são nativos da África e gostam de viver em bandos. O senso de coletividade da espécie é tão grande que eles podem viver em grupos de até 100 indivíduos. Na natureza, hipopótamos podem pastar por até 5 horas em busca de alimento. Também são excelentes nadadores e corredores, características que jamais conseguirão ser desenvolvidas em minúsculos recintos de zoológicos.

A equipe do zoo o apresenta como uma animal doce, gentil e sociável com seres humanos, mas ignora que a domesticação de Mana só foi possível por que ele foi privado de toda uma vida natural, livre e em seu próprio habitat, com outros membros de sua espécie. Ele foi prisioneiro por 26 anos em uma terra estrangeira sem nunca ter cometido crime algum.

Descanse em paz, Mana!

Nota da Redação: Zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o de Mana servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.

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