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ATIVISMO

Músico Moby critica holocausto de animais mortos para consumo

20 de junho de 2021
Kauana Kempner Diogo I Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Em entrevista recente a Rob Tannenbaum, da revista GQ, um dos produtores do documentário “Amazônia em Chamas”, o músico vegano, Moby, foi questionado em relação à sensibilidade dos veganos.

Tannenbaum pediu que Moby comentasse em relação a uma publicação de um internauta: “O clitóris tem oito mil terminações nervosas, mas ainda assim não é tão sensível quanto um vegano nas redes sociais.”

Moby respondeu que é comum alguém falar para um vegano relaxar e ficar sem preocupações, como se não prejudicasse muitas vidas, ignorando o impacto que causamos no planeta.

“Bom, há um trilhão de animais sendo brutalmente mortos por humanos todos os anos [em referência mais abrangente, que não considera somente bois, porcos e aves], e as consequências são pandemias, mudanças climáticas, desmatamento da floresta tropical, obesidade, câncer e doenças cardíacas. Então o que alguém assim está realmente dizendo é: ‘Você precisa relaxar sobre o fato de que, como espécie, estamos nos destruindo’. É um pouco estranho”, declarou e acrescentou que tem ouvido versões dessa “piada” nos últimos 34 anos.

De acordo com o portal Vegazeta, além do documentário “Amazônia em Chamas”, coproduzido por Moby, ter estreado no Brasil em maio na plataforma de streaming Telecine, vale ressaltar que o filme “Moby Doc”, que conta sua vida tendo direção de Robert G. Bralver, está sendo exibido no Brasil por streaming no festival In-Edit Brasil.

O documentário apresenta a percepção de Moby sobre o mundo, sua trajetória musical e seus problemas pessoais, como também sua relação com o mundo vegano e direitos animais. O preço para assistir é de R$ 3, o filme estará disponível na plataforma até dia 28 de junho.

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