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ENCALHE

Duas baleias-jubarte aparecem mortas em SC em intervalo de sete dias

9 de junho de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Um dos corpos foi enterrado na areia da praia e o outro permaneceu encalhado, seguindo o ciclo natural de decomposição, por estar situado em região de difícil acesso.

Foto: R3 Animal e Projeto de Monitoramento de Praias

Duas baleias-jubarte apareceram mortas em praias de Santa Catarina em um intervalo de arte dias. Os corpos foram encontrados encalhados em praias do estado. Um deles estava em Florianópolis, entre a Praia do Gravatá e a Praia da Joaquina, o outro apareceu em Itapoá.

O primeiro animal, morto no dia 30 de maio em Florianópolis, não pôde ter seu corpo retirado do local para posterior enterro por estar situado em área de difícil acesso. Por conta disso, a equipe da R3 Animal, responsável pelo caso, decidiu deixar que a baleia diga seu “ciclo natural” e sirva “de alimento para os animais” que vivem na região. A decisão foi tomada porque a jubarte tem migrado da água para as pedras, onde fica presa, impossibilitando a retirada e a realização de exame necroscópico.

O corpo da outra baleia foi encontrado na tarde do último domingo (6) e enterrado na manhã de segunda-feira (7). O enterro foi realizado no dia seguinte por conta das condições climáticas, que obrigaram a equipe a aguardar o recuo da maré para retirar o animal.

Em ambos os casos, as baleias eram jovens e estavam em estado avançado de decomposição. Não se sabe ainda qual foi a causa da morte.

Nos últimos 30 dias, várias jubartes foram vistas na região, tendo sido registrada a presença de 14 delas em um único dia. No mês de maio, o número de baleias-jubarte avistadas superou o dos últimos 20 anos.

Além das baleias vivas, que saltavam pela região encantando turistas e moradores, também foram encontradas jubartes com apetrechos de pesca presos ao corpo. Uma delas apareceu sem vida na Praia de Gravatá em 26 de maio.

“É possível que este indivíduo que encalhou morto não seja nenhum dos dois animais avistados com petrechos de pesca, o que nos traz mais preocupação”, explicou ao G1 Emanuel Ferreira, gerente do PMP-BS/R3 Animal.

Ao encontrar um animal morto ou debilitado na região, deve-se solicitar os serviços de resgate através do telefone 0800 642 3341.

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