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ÁFRICA

Elefante é morto, esquartejado e tem carne distribuída por guardas florestais

20 de maio de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Daily Mail

Um elefante foi assassinado e teve seu corpo esquartejado por guardas florestais na cidade de Kandi, em Benin, na África. Pedaços de carne do animal foram removidas e distribuídas a moradores. O noroeste do Benin abriga os parques nacionais Pendjari e W – parte do complexo WAP (W-Arly-Pendjari) que formam a maior extensão de terra protegida da África Ocidental.

No local, vivem mais de 6.000 elefantes e muitos deles ultrapassam os limites do parque e se aproximam de vilas. O elefante morto pelos guardas, segundo autoridades do país, foi morto por que representava um perigo para a população e supostamente causou a morte de três pessoas, além de ferir outras. O animal foi morto a tiros por uma equipe da empresa African Parks, responsável pela administração das reservas de Benin.

Foto: Reprodução | Daily Mail

Não satisfeitos em condenar o animal arbitrariamente à morte, os guardas removeram a pele do animal, as presas e a cauda. O elefante também teve o seu corpo esquartejado e sua carne distribuída para consumo. Os guardas justificaram o esquartejamento afirmando que não tinham como mover o cadáver em razão do peso. A African Parks informou em nota que a morte do animal foi tomada como um último recurso.

Ativistas em defesa dos direitos questionaram quais alternativas foram avaliadas antes de decidirem matar o animal. Internautas acreditam que a ação foi extrema e ineficiente. “Matar um animal que está fora de seu habitat natural e que custa vidas humanas não é uma solução para o número crescente de conflitos entre os animais e a população local”, disse um usuário de uma rede social.

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