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Empresa arrecada mais de R$ 468 mi para produzir colágeno vegano

28 de julho de 2020
2 min. de leitura
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Divulgação

Ontem (27), a empresa californiana Geltor anunciou que arrecadou o equivalente a mais de R$ 468 milhões para produzir versões veganas de colágeno para a indústria de cuidados com a pele, alimentos e suplementos.

Os recursos serão utilizados para permitir que a Geltor tenha um alcance global. “Nosso objetivo é facilitar que marcas icônicas criem produtos sustentáveis”, disse o cientista e PhD Alex Lorestani, um dos fundadores da Geltor, em parceria com o também PhD Nick Ouzounov.

Os ingredientes desenvolvidos pela dupla, como o HumaColl21 e o Collume, são obtidos a partir de uma fermentação de ingredientes de origem vegetal. Segundo eles, agora é possível estabelecer um paradigma revolucionário de biocompatibilidade.

Uma das vantagens do HumaColl21, de acordo com Lorestani, é que o processo de fermentação sustentável das proteínas de origem não animal requer apenas uma fração da terra, água e tempo necessários para a produção do colágeno de origem animal.

Biocompatibilidade com a pele humana

“Atualmente a maior parte do colágeno disponível no mercado é proveniente da pele e dos ossos de porcos, bois e vacas, sem considerar a biocompatibilidade com a pele humana”, enfatiza.

No início deste ano, a Geltor lançou o Elastapure, elastina 100% à base de plantas que promete ajudar a pele a manter sua elasticidade à medida que envelhece. “Como cientista, estou convencido de que a ação de maior impacto que posso tomar para apoiar a saúde humana e planetária é melhorar diariamente a nossa plataforma de ingredientes”, afirma Alex Lorestani.

Embora a Covid-19 continue impondo limitações e prejuízos à indústria global, a Geltor sustenta que conseguiu ampliar o potencial de sua plataforma tecnológica em cem vezes, desenvolvendo muitas outras proteínas livres de animais.

“À luz do estrago causado pela Covid-19 nas cadeias de fornecimento de proteínas em todo o mundo, acreditamos que a Geltor está lançando as bases para uma cadeia sustentável e resiliente de fornecimento de proteínas”, avalia Costa Yiannoulis, diretor da CPT, empresa de investimentos que intermediou a arrecadação de mais de R$ 468 milhões.


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