A organização dedicada à defesa e à proteção dos animais NoToDogMeat divulgou imagens denunciando o aprisionamento e morte de milhares de cães na Coreia do Sul para a produção de um prato chamado boshintang, uma sopa tradicional feita à base de carne de cachorro.

A NoToDogMeat afirma que os animais explorados são mantidos em pequenas jaulas e em condições precárias. Os cães são criados em fazendas de cachorro ou sãos sequestrados de seus lares e seus tutores para sofrerem destinos e mortes terríveis em matadouros.

A organização pede que os cidadães do país abandonem o costume e ajudem a salvar milhares de animais indefesos. No último domingo (19), teve início a temporada do consumo de carne de cachorro no país, que se estende até o dia 08 de agosto, apesar dos alertas sobre segurança alimentar.

A CEO da NoToDogMeat, Julia de Cadenet, afirma que nos últimos anos a organização realizou diversas investigações e registrou imagens de cães usando coleira com olhares de medo, tristeza e súplica enquanto são escolhidos por clientes para serem mortos e consumidos.

Após a pressão da organização, em 2017 o prefeito de Seul ordenou o fechamento do mercado de Moran, onde tradicionalmente eram comercializados cães vivos e mortos. Essa decisão visionárias incentivou outros mercados a pararem de comercializar cachorros voluntariamente.

“Para nós [NoToDogMeat], sinalizou um verdadeiro começo de mudança assim que outros mercados começaram a fechar. É claro que os cães ainda são vendidos, e fazendas e abusos horríveis continuam, mas vimos progresso”, salientou a ativista, que reforça que o consumo da sopa de carne de cães também está caindo.

E completa: “Embora a Coréia não tenha seguido a recente iniciativa da China de declarar provisoriamente cães e gatos como animais de companhia (portanto, não é mais gado), existem muitos estatutos que os ativistas no local e internacionalmente pressionam para serem cumpridos”, concluiu.

Veja as fotos AQUI.

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