EnglishEspañolPortuguês

Dezenas de gazelas ameaçadas são mortas por caçadores na Nigéria

10 de julho de 2020
2 min. de leitura
A-
A+
Pixabay

Cerca de 40 gazelas-dorcas (Gazella dorcas), espécie criticamente ameaçada de extinção, foram cruelmente mortas por caçadores na Reserva Nacional Termit e Tin-Toumma, no Níger, uma das maiores reservas naturais da África. O local possui mais de 100 mil quilômetros quadrados de habitats desérticos.

O episódio está sendo considerado, junto ao massacre de elefantes em Botsuana, uma das maiores tragédias conservacionistas de toda a história de todo o continente africano. Quatro homens estão sendo apontados como responsáveis pelas mortes das gazelas e são acusados de preparar a carne dos animais para exportação.

Mamane Hamidou, diretora ambiental da região de Zinder, segunda maior cidade de Níger, aponta que a morte em massa das gazelas é um desastre conservacionista. “É o pior massacre cometido na reserva. Antes, era em pequena escala, uma gazela aqui, uma gazela ali”, disse a especialista.

As gazelas-dorcas são caçadas pela sua carne e também são traficados para serem aprisionados como animais domésticos exóticos para adornar jardins de proprietários ricos de várias regiões da África. É possível comprar uma gazela da espécie por até US$ 1.000 (cerca de R$ 5,5 mil).

A reserva de Termit e Tin Toumma foi criada em 2012 e abrange as regiões de Agadez, Zinder e Diffa, no Níger, e abriga mais de 130 espécies de aves, além de chitas saarianas criticamente ameaçadas e antílopes Saharan Addax e ovelhas Barbary vulneráveis. A gestão da reserva é feita pela ONG francesa Noe.


Gratidão por estar conosco! Você acabou de ler uma matéria em defesa dos animais. São matérias como esta que formam consciência e novas atitudes. O jornalismo profissional e comprometido da ANDA é livre, autônomo, independente, gratuito e acessível a todos. Mas precisamos da contribuição, independentemente do valor, dos nossos leitores para dar continuidade a este imenso trabalho pelos animais e pelo planeta. DOE AGORA.


 

    Você viu?

    Ir para o topo