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Porcos são chutados e espancados até a morte na Tailândia

19 de fevereiro de 2020
3 min. de leitura
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Proprietário do matadouro acha importante que as pessoas vejam o processo de assassinato dos animais


Mediadrumimages/NPL/Jo-AnneMcArt

Recentemente, fotos que mostram as condições repugnantes dentro de um matadouro tailandês – onde os porcos são espancados até a morte, foram divulgadas pela jornalista Jo-Anne McArthur (43), fundadora da We Animals Media, instituição dedicada ao fim da crueldade animal.

Uma das fotos ilustra um porco morrendo em uma poça de sangue, devido aos graves ferimentos, já uma outra, ilustra uma porca gritando enquanto um trabalhador de matadouro agride o animal com um taco de madeira.

Anne passou várias horas explorando o matadouro tailandês, localizado a poucas horas da capital da Tailândia, Bangcoc, depois de ser convidada a visitar o local.

Além disso, ela não foi a primeira a visitar o matadouro, uma vez que o proprietário do matadouro acha importante que as pessoas vejam o processo de assassinato dos animais. Ela contou que o proprietário já recebeu um grupo de estudantes de veterinária e muitos deles vomitaram com as cenas de crueldade.

Ela declarou ao site Daily Mail (17): “Eu passei a manhã tirando fotos. Eu explorei o circuito; as celas, o matadouro e a área onde os animais são destruídos, desmembrados e embalados para irem aos caminhões”.

McArthur também registou porcos apavorados em uma longa fila usando pregos de ferro e produtos elétricos para coagir os animais. Além disso, os animais são chutados  e também arranham e mordem uns aos outros, em função do espaço apertado e do estresse.

Ela relatou também sobre o processo de matança desses animais: “Alguns gritaram. Outros pareciam mudos e imóveis. Outros tremeram. Muitos tentaram escapar quando foram empurrados ou arrastados até o chão da matança. O medo é reconhecível na maioria das espécies e com os porcos, não foi diferente”.

Ela também registou porcos sendo golpeados repetidamente com enormes paus de madeira antes que uma faca cortasse a garganta dos animais.

“No meio do caos, os porcos foram deixados a sangrar por alguns minutos e depois os trabalhadores enfiaram ganchos nas pernas do animais, antes que fossem jogados em uma cuba de água fervente”, acrescentou McArthur.

Após o processo, ela também relatou que os homens começaram a raspar os porcos, usando facas afiadas e cortaram os animais e que enquanto os homens faziam isso, as mulheres ficavam nos quartos dos fundos e esvaziaram e limpavam os orgãos dos porcos.

No fim de visita ao matadouro, McArthur saiu ensanguentada. “Todo mundo pergunta como eu posso dar testemunho de tanta violência”, disse ela.

“Quando eu comecei, quinze anos atrás, seria quase impossível obter essas imagens, mas agora milhões de pessoas vão ver essas imagens. Eu realmente acredito que estamos vivendo um aumento global do engajamento no jornalismo animal, uma visão coletiva”.

“As fotografias levam as pessoas a mudarem, e o momento de esperança de uma história diferente para os animais é o que me mantém no chão”, concluiu ela.


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