Os veículos puxadas por cavalos na cidade de Roma serão finalmente substituídas por veículos elétricos vermelhos que atuarão como transporte ecológico, sem maus-tratos de animais e sem poluentes.

As chamadas “botticelle” eram vistas como atrações turísticas no centro histórico da grande cidade. Há muito tempo, turistas de todo o mundo optam em observar os monumentos e as belezas de Roma de cima de uma carroça puxada por cavalos escravizados.

Contudo, mesmo com algumas regras estabelecidas, como as horas de não circulação dos cavalos nos horários de pico do verão (das 13 às 17hs), ambientalistas e a imprensa local continuam retratando os tristes acontecimentos com esses animais que são explorados diariamente pelos asfaltos da capital.

Esta iniciativa da prefeitura de Roma não foi muito bem aceita pelos motoristas das carroças, chamados de “vetturini”. Atualmente eles são 47 e a maioria alega que depende deste trabalho para viver. Por este motivo, a prefeitura deu aos “vetturini” a opção de transformar sua licença de condução das “botticelle” para taxis, dirigir as novas carroças ou até mesmo continuar com seu antigo “trabalho” antiético de exploração animal, desde que seja pelas vilas históricas.

O filme italiano “Nestore, l’ultima corsa” aborda esta temática. A trama retrata a infelicidade do condutor de carroça que acompanha o seu velho cavalo ao matadouro.