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Cães doentes e à beira da morte expõem as condições perturbadoras de fábrica de filhotes

18 de fevereiro de 2017
3 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Foto: Reprodução, Cascade News

Uma fábrica de filhotes foi condenada por crueldade “terrível e indesculpável” contra 21 cães e o responsável escapou da prisão.
Richard Jones, 31, recebeu sentenças suspensas quando compareceu perante os magistrados.

Os magistrados foram informados em uma audiência anterior que alguns dos cães explorados por ele estavam “perto da morte” e os oficiais do conselho encontraram restos em decomposição em sacos de fertilizantes.

Os filhotes haviam sido tão negligenciados que mostravam sinais de “extremo sofrimento mental”. Outros tinham problemas de pele tão graves que quase resultaram em sepsia e gangrena.

A maioria dos cães sofreu por “semanas, se não meses”, e alguns tinham teriam “permanentes feridas auto infligidas causadas por arranhamentos”.

Foto: Reprodução, Cascade News

Jones, de Ceredigion (País de Gales), foi processado após visitas do conselho e de policiais a sua casa e em um local próximo a Lampeter em junho do ano passado. Foram encontrados 113 cães.

No Centro de Justiça Aberystwyth, Jones foi condenado a sete sentenças de prisão de nove semanas, recebeu 13 sentenças de seis semanas de prisão e uma pena de três semanas de prisão, suspensa por 18 meses.

Ele também foi proibido de manter, tutelar ou participar da manutenção de cães por um período de quatro anos, suspenso por 21 dias, a fim de permitir que os restantes 22 cães de Jones sejam levados sob os cuidados da organização Dog’s Trust.

Ronnie Lambert, do Puppy Love Campaigns, um grupo que luta contra fábricas de filhotes, disse após a condenação: “É uma sentença muito fraca e não irá impedir que qualquer fábrica de filhotes no País de Gales faça o mesmo. Não posso acreditar nisso. É absolutamente chocante”.

Foto: Reprodução, Cascade News

Ela também revelou que o grupo estava “profundamente desapontado” com o fato de o conselho esperar até 2016 para tomar medidas contra Jones, já que o grupo “repetidamente apresentou preocupações” com relação a ele em 2011.

“Se estamos satisfeitos  por ele ser processado, estamos profundamente decepcionados por ter demorado tanto tempo, considerando que denunciamos o local para o Ceredigion County Council em 2011 e repetidamente falamos de nossas preocupações até que a ação foi finalmente tomada em junho de 2016”, disse ela.

Foto: Reprodução, Cascade News

Muitos dos cães sob os cuidados de Jones estavam “enfrentando um estresse extremo e um sofrimento mental desnecessário” depois de serem trancados em jaulas individuais e ficarem sem exercício ou sem contato uns com os outros.

Após a busca, em junho de 2016, todos os 113 cães foram deixados com Jones, que ainda tinha 22 cães no momento da sentença.

A corte ouviu que os oficiais do conselho acreditavam que os cães viviam em condições “extremamente escuras” sem luz, enquanto eram forçados a dormir em um piso de concreto sem roupa de cama e “uma grande quantidade de fezes”.

Um veterinário descreveu-o como “terrível e imperdoável”. Matthew Paul , advogado de Jones, argumentou que eles estava sofrendo de ‘’uma depressão clínica”, que impediu que cuidasse corretamente dos animais, segundo o Mirror.

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