EnglishEspañolPortuguês

Voluntários lutam contra abandono de animais em Leopoldina (MG)

14 de junho de 2015
3 min. de leitura
A-
A+

Foto: Luciano Baía Meneghite
Foto: Luciano Baía Meneghite

Morgana é a cadelinha que aparece na foto recebendo atendimento veterinário. Tempos atrás, ela foi atropelada e levada para a sede da AVAC – Associação dos Valentes Amigos dos Cães de Leopoldina. Lá foi cuidada e adotada por uma pessoa que logo em seguida abandonou-a novamente na sede da AVAC, doente, com pneumonia e bicheira no olho.
Essa é apenas uma das histórias recentes que nos conta Eliléia Santos Correa, principal idealizadora e presidente da ONG.
Fundada em agosto de 2014, a entidade já acolheu mais de uma centena de cães e gatos que foram tratados e medicados. Através de campanhas de adoção, mais de 50 destes ganharam novos lares. Anteriormente a fundação da ONG, Eliléia, junto a outros voluntários realizava com dificuldades um trabalho no canil municipal, localizado na estrada velha de Cataguases, próximo ao bairro Limoeiro. Hoje ela abriga em um sítio alugado, próximo à Toca do Vovô, cerca de 30 cães para adoção.
Segundo Eliléia, A AVAC não recebe nenhum tipo de subvenção governamental. Vive de contribuições através de brechós, rifas e doações. Entre os voluntários ela cita: Isabela, Sinara Montes ,Vera Ribeiro, Jamile, Sidney, Aline, Izabel, Maura, Simone, Zé do Areio Clinica Center Vet e Pastor Ricardo. Eliléia lamenta, porém, que falte gente para o trabalho mais direto de limpeza e alimentação. Falta também um veículo para resgates. “Sabe o que é ser protetor de animais? DESANIMADOR, DESGASTANTE, DOLOROSO!! Todos os dias quando eu acordo me pergunto se é isso que eu quero. Por que eu continuo nadando contra a maré, andando contra o fluxo. Nós protetores, nós da AVAC e de todas as ONGs espalhadas por ai, resgatamos, damos a nossa cara pra bater, colocamos a mão na massa e não damos as costas. Só não podemos ficar com todos (infelizmente), não temos espaço e nem situação financeira pra isso, vivemos de doações.” Diz ela em um desabafo.
Telefones para contato com a AVAC: 88620462 ou 91427547
Chip de identificação inibe abandono
Uma das ações realizadas em muitas cidades do Brasil contra o abandono de animais domésticos é a obrigatoriedade de implantação de microchips nos mesmos.
O microchip, tem cerca de 12 x 2 milímetros e é implantado sem cirurgias ou anestesias, apenas com uma agulha um pouco mais grossa que de uma injeção comum.
Com um número único, o microchip possui dados como nome e endereço do proprietário, raça e idade do animal. Esses dados são facilmente identificados por um aparelho leitor.
Estas informações são registradas em uma base de dados, que pode estar disponível por meio de um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do respectivo município ou até mesmo online. A implantação em um animal custa em torno de R$60,00. Uma iniciativa que poderia ser implantada em Leopoldina.
Fonte: Jornal Leopoldinense

Você viu?

Ir para o topo