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Abrigo municipal de cavalos em Petrópolis (RJ) está livre da interdição

26 de setembro de 2013
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(Foto: Jairo Martins/Reprodução Intertv)
(Foto: Jairo Martins/Reprodução Intertv)

Já está liberado o abrigo de resgate da Guarda Civil no distrito de Itaipava em Petrópolis, Região Serrana do Rio, para onde são levados os animais de grande porte encontrados em vias públicas. O abrigo, que foi liberado no último sábado (21), ficou dois meses interditado após a confirmação de quatro cavalos contaminados pela Anemia Infecciosa Equina (AIE).

Os cavalos tiveram que ser assassinados, de acordo com a determinação do Ministério da Agricultura, e os outros cinco equídeos – quatro cavalos e um jumento – que estavam no espaço, mas não tinham o vírus, foram isolados. Durante a interdição, que aconteceu no dia 18 de julho e foi feita pela secretaria estadual de Agricultura, através do Núcleo de Defesa Agropecuária, o abrigo não pode receber nenhum animal.

Novos exames foram feitos nos animais 30 dias após o primeiro exame – quando foi constatado a AIE nos outros quatro cavalos. No último dia 18 de setembro foi coletado o material para a realização de um novo exame que, segundo informou o Núcleo de Bem-Estar Animal, órgão da prefeitura, confirmou a ausência do vírus nos cinco equídeos. Desde que foi liberado, o abrigo municipal recebeu, apenas, uma égua. Ainda de acordo com o Núcleo, os seis animais estão saudáveis.

Abrigo deve passar por reforma

O abrigo de resgate da Guarda Civil já era alvo de denúncias por não estar adequado para receber os animais. Um inquérito civil iniciado em 2012 que trata do recolhimento dos cavalos abandonados em vias públicas já apontava problemas nos cochos dos animais e no local de abrigo.

(Foto: Jairo Martins/Reprodução Intertv)
(Foto: Jairo Martins/Reprodução Intertv)

Para funcionar, o então promotor do caso, Vinícius Ribeiro, determinou adequações, como a construção de coberturas nos currais para abrigar os animais; a instalação de cochos apropriados para colocar água e comida dos animais; o abastecimento de medicamentos, vacinas e exames, incluindo o de AIE; vermifugação e vacinação dos animais recém chegados; construção de uma área isolada para quarentena; a manutenção do serviço médico regular; manutenção de pessoal para cuidar dos animais (segundo o Grupo de Apoio Técnico (GAT) da Promotoria, atualmente são apenas duas pessoas); e ainda a criação de um livro de registros das atividades diárias.

Em julho passado, o GAT fez uma nova visita ao local e constatou que a maior parte das exigências feitas pelo promotor não foi feita. A equipe apontou novas alterações, como a construção das áreas onde ficam os cavalos que devem ser feitas em madeira, PVC ou algum material que não machuque o animal; a cobertura para o abrigo tem que ser de tamanho compatível ao número de cavalos; os cochos devem ficar em área coberta e em número para atender a todos os animais, e ainda o local deve apresentar como está sendo gerenciado os resíduos sólidos. Além disso, também foi determinado que o município faça campanhas de adoção dos animais abandonados e da conscientização para a guarda responsável dos animais.

Por meio de nota, o Núcleo de Bem-Estar Animal informou que a reforma no abrigo de resgate da Guarda Civil já está em processo de licitação. O órgão lembrou, ainda, que caso algum animal seja encontrado na rua, as pessoas devem entrar em contato com a Guarda Civil pelo telefone (24) 2222-7560.

Fonte: G1

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