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Saúde realiza censo de cachorros e gatos

19 de março de 2012
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Trabalho é desenvolvido pelos próprios agentes de vetores durante as visitas casa-a-casa

Foto: Reprodução

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Zoonoses está realizando na cidade de Olímpia, em SP, desde terça-feira passada, 14, o censo canino e felino em toda cidade e distritos. O objetivo é ter conhecimento do número das populações de cães e gatos, identificando-os e mapeando-os por bairro e casa. Existe a possibilidade de, num futuro próximo, “chipá-los”, para serem mais facilmente monitorados. O censo durará três meses.

Por enquanto, não há planos para o censo canino e felino na Zona Rural, informa o diretor Sérgio Mendes. “Estamos estudando esta possibilidade”, diz. Cada vez que entrar numa casa para pesquisar dengue, o agente de controle de endemias já fará o cadastramento do cão e/ou do gato, preenchendo um formulário com informações sobre o animal – raça, situação de saúde etc. A previsão de duração do levantamento é de três meses.

Os agentes foram treinados para executar esta tarefa, segundo Mendes. Este é o primeiro censo do gênero feito na cidade nos últimos 10 anos. “Estamos pretendendo fazer a ‘chipagem’ dos animais, para monitorarmos nos casos de abandono, maus-tratos, desaparecimentos e outras questões ligadas a eles”, adianta o diretor.

Obtendo a população canina e felina da cidade, o setor de Zoonoses terá base para desenvolver uma série de ações. “Por exemplo, se detectarmos uma superpopulação em um bairro, direcionamos ações de castração a título de controle de natalidade, juntamente com ONGs e clínicas, como também saberemos quantos cães e quantos gatos tem por ali”.

A Organização Mundial de Saúde prevê que o ideal é um ajuntamento de um cão para cada quatro habitantes, e de um gato para cada 16 habitantes. Mendes pede ao tutor que não sonegue informações sobre o animal. “Não há nenhuma medida punitiva por trás deste censo. É só para termos o mapeamento de quantos são e onde estão”.

Vacina

Este ano, como em 2011, não haverá campanha de vacinação anti-rábica em Olímpia. E não terá, segundo Mendes, porque a Saúde estadual só realizará campanha em cidades onde, em 2010 e 2011, teve casos da doença. Mas, Mendes disse preferir que tivesse, por que a vacina “é uma barreira” contra as doenças. Ele orienta os tutores a procurarem as clínicas e lojas de animais e darem a vacina em seus cães e gatos. “A única vantagem da vacinação pelo Estado é que ela é gratuita”, comparou.

Fonte: Planeta News

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