EnglishEspañolPortuguês

Após pressão de defensores dos animais, Amazon retira de site produtos feitos de carne de baleia

2 de março de 2012
2 min. de leitura
A-
A+

Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Everett Kennedy Brown/ Everett Kennedy Brown/epa/Corb

Após os diversos protestos feitos por defensores dos direitos animais, o grupo Amazon retirou de seu site japonês de compras os produtos feitos à base de carne de baleia. As informações são do jornal The Guardian.

A Amazon foi acusada pela agência ambiental do Reino Unido (EIA), depois que 147 produtos que estavam à venda no site japonês, um subsidiário da companhia que fica em Seatle, foram investigados.

Os itens violaram a política da empresa de não fazer propaganda de produtos sem licença ou ilegais, incluindo os que são feitos com espécies animais ameaçadas de extinção, como é o caso de alguns destes artigos, produzidos com carne de baleias minke e fin.

Os links para os produtos, que incluiam bacon de baleia e carne enlatada, estavam ativos até a noite da última quinta-feira, mas foram removidos no dia seguinte, quando o diretor executivo da Amazon, Jeff Bezos, recebeu dezenas de milhares de mensagens de protestos por e-mail, Twitter e outras redes sociais.

“Parabenizamos a ação da Amazon em remover os produtos feitos de carne de baleia de seu site japonês, mas queremos que a empresa confirme que proibirá toda a rede de comercializar itens feitos não só de baleias, mas também de golfinhos e botos”, disse Clare Perry, um militante da EIA.

A agência de investigação disse ainda que os produtos foram comprados no ano passado e que alguns deles continham níveis excessivos de mercúrio. Uma das etiquetas sequer mencionava a espécie que servia de matéria-prima para o produto.

“Em apenas 24 horas, mais de 35 mil apoiadores pediram à Amazon que proibisse a venda destes produtos. A população quer estes animais protegidos, não mortos ou vendidos para que alguém lucre”, comentou Mark Jones, diretor executivo da Sociedade Humanitária do Reino Unido.

Você viu?

Ir para o topo