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Ecologia da boca para dentro

6 de abril de 2011
1 min. de leitura
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Em todo o mundo são mortos anualmente cerca de 70 milhões de tubarões.

Caçados, suas barbatanas são cortadas e seus corpos lançados de volta ao mar. Vivos e sangrando, afundam e morrem.

Por quê?

A sopa de barbatana de tubarão é considerada uma iguaria da culinária chinesa. E, por conta disto, estão sendo dizimados, deixando uma lacuna no seu papel ecológico nos mares.

No Brasil e em muitos outros países há legislação ou resoluções que procuram coibir esta prática que, infelizmente, persiste. Porém, se ela existe é porque há comércio. Há demanda. Ou seja, há quem tome sopa de barbatana de tubarão.

Abordo este tema pelo seu potencial pedagógico, que nos faz entender um pouco nossas responsabilidades na produção dos impactos ambientais. Em situações análogas é comum a gente ouvir: mas e o governo, e a fiscalização o que fazem?

A abordagem que quero fazer é sobre O NOSSO PAPEL.

Se não houver quem consuma a tal sopa, não haverá mercado, não haverá comércio e, portanto, não existirá essa estúpida mortandade.

Se você não toma, nunca tomou e não quer tomar sopa de tubarão, pense em outras situações, como, por exemplo, na pesca predatória do atum vermelho que está levando o animal a entrar em processo de extinção.

Você come atum?

E o impacto da criação de gado na floresta amazônica? Dados recentes mostram que 70 por cento da destruição da floresta têm origem na pecuária. Você tem algo a ver com isso?

Pense o quanto você contribui para a existência de situações que condena.

Veja vídeos sobre o tema:

Pesca deTubarões:

Pesca do Atum vermelho:

http://www.youtube.com/watch?v=dNho-5uQmPk

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