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Resgate de baleia encalhada em praia de SC é descartado por especialistas

9 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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O resgate de uma baleia-franca na Praia do Sol, em Laguna (SC), foi descartado pelo núcleo de especialistas em desencalhe formado, entre eles, por representantes da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APA), Polícia Ambiental, Marinha do Brasil e Projeto Baleia Franca. A decisão ocorreu na manhã desta quinta-feira (9), depois de os especialistas chegarem à conclusão de que a baleia está bastante debilitada e avaliarem os riscos do resgate.

“Há pouca ou quase nenhuma condição de resgate. Um animal sadio dificilmente encalha. Esse tipo de baleia está habituado a nadar em águas rasas. No caso desta baleia, ela apresenta sinais de algum tipo de infecção”, afirma a gestora da APA da Baleia Franca, Elizabeth Carvalho da Rocha.

Segundo ela, a Capitania dos Portos de Laguna descartou o resgate para devolver o animal ao mar tanto pelo risco de acidente com a embarcação, pela pouca profundidade do mar, como pela debilidade da baleia, que não sobreviveria ao esforço da operação.

“Estamos mantendo-a molhada. Agora, vamos monitorar as perdas dos sinais vitais. Ela já não acompanha mais com os olhos. Estamos estudando a possibilidade da eutanásia para minimizar o sofrimento dela”, explica Elizabeth.

A área onde está a baleia permanece isolada para evitar aproximação dos curiosos.

A baleia-franca encalhou nesta terça-feira (7) na costa do litoral sul de Santa Catarina. A polícia ambiental foi acionada por pescadores do local. O animal é adulto, mede 15 metros e pesa cerca de 40 toneladas, segundo a APA.

A polícia ambiental levantou a hipótese do resgate com a ajuda de um rebocador e outras embarcações, mas as condições do mar não estavam favoráveis. Na tarde desta quarta-feira (8), a maré alta criou expectativas para as equipes do local, na esperança de que a baleia desencalhasse naturalmente, mas não foi possível. “A situação se agravou, ela está bastante debilitada e cada vez mais enterrada na areia, o que dificulta o resgate”, afirma o comandante da Polícia Ambiental, major Jefer Fernandes.

Fonte: G1

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