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Alternativas para quem vai viajar e não pode levar o animal de estimação

21 de dezembro de 2009
2 min. de leitura
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Mel, Rondon e Theo estão com um problemão: eles odeiam ficar sozinhos mas não podem viajar com a família. Os três são cães inseparáveis de tutores que pretendem viajar mas não podem levá-los.

O salsichinha Theo ameaça fazer com que parte da família perca um casamento em São Paulo. “Minha mãe irá para lá e ficará na casa da minha avó com ele e nós iremos ao casamento”, conta a jornalista Fabiana Yoko, tutora de Theo.

Mel, da raça lhasa, é o xodó de Maria Lúcia e Sandra Vergili, e agora mãe e filha já cogitam desistir do Réveillon em Maresias. Há ainda a possibilidade de somente uma delas ir, caso não encontrem alguém para ficar com Mel. “Não queremos deixar em hotel ou local onde os cães dormem em gaiolas”, diz Sandra, contando que Mel tem sua cama dentro do quarto de Maria Lúcia. “Para a gente, ela não é uma planta que você deixa com o vizinho para ele molhar.”

A assistente financeira Juliana Gonçalves Santos já negociou com o marido para que nas próximas viagens o buldogue Rondon também possa ir. Mas para o passeio em Ilhabela, no Ano Novo, ele foi vetado. “Estou com dor no coração de deixar num hotel. Morro de medo”, confessa.

Férias também para os cachorros

Muitos pet shops e clínicas veterinárias também oferecem o serviço de hotel para quem não tem onde deixar os animais. Mas há ainda locais exclusivos (e vips!) para dar férias para o melhor amigo. Em Itu, o Clube de Cãmpo oferece o conceito de hotel fazenda. Lá, fazer passeios e sair para atividades como agility ou só brincar com outros animais, é pura diversão, segundo o proprietário e também veterinário Aldo Macellaro Júnior. “O animal se adapta muito fácil à nova rotina, para surpresa de muitos tutores”, diz.

Para quem fica em hotel, onde há contato com outros animais, uma dica importante é a vacinação para evitar doenças.

Em casa, mas com companhia

Os pintchers Lolita, Tiquinho e Vitória estão acostumados a ficar em casa quando a família da dentista Giovana Senna, 41, resolve viajar. “Nunca deixei em hotel porque é caro. Além disso, acho que eles ficam melhor em casa e não em local estranho”, diz.

Para deixá-los, ela conta com a ajuda do pai, que tem a missão diária de trocar água e dar comida, além de passar um tempo com eles. O time agora ainda conta com a vira-latas Belinha, recém-chegada.

Ficar em casa ou ir para hotel podem influenciar no comportamento, aponta a veterinária Ana Luisa Nithack. “Mas cada caso é um caso”, avisa. Segundo ela, quando os animais são muito apegados ao tutor, ficar em hotel ou mesmo em casa pode deixá-los deprimidos.

Fonte: Rede Bom Dia

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