EnglishEspañolPortuguês

Nepal decide continuar com a carnificina religiosa de animais

22 de novembro de 2009
2 min. de leitura
A-
A+

Por Lobo Pasolini (da Redação)

Nem mesmo uma carta de Brigitte Bardot foi suficiente para convencer as autoridades nepalesas a cancelar o sacrifício em massa de animais durante o festival de Gadhimai, deusa à qual o festival é dedicado. O festival hindu acontece a cada cinco anos e atrai gente muita gente da Índia, onde sacrifícios são proibidos em partes do país.

Imagem: Best Friends Animal Society
Imagem: Best Friends Animal Society

Estima-se que mais de 200 mil animais sejam mortos, entre búfalos, porcos, cabritos, galinhas e pombos. Os participantes são levados a crer que os sacrifícios espantam o mal e atraem fortuna.

Várias ONGs, autoridades e até mesmo Ram Bahadur Bamjan, um adolescente considerado por muitos uma reencarnação de Buda, se mobilizaram para evitar o derramamento de sangue que acontece em Bara, a 160 quilômetros da capital Katmandu, nos dias 24 e 25 de novembro.

Ramjan disse que irá visitar a área do festival e apelar diretamente aos participantes para que eles não façam sacrifícios. Os discípulos do rapaz acreditam que ele tem meditado sem comida ou água nas florestas do sul do Nepal desde 2005. Eles acreditam que ele passa meses sem se mover, sentado com seus olhos fechados sob uma árvore.

Fonte: AP

Nota da Redação: Como sempre, a desculpa para se realizar uma carnificina é a tradição. Mas ninguém sabe explicar como essa tradição começou e, de qualquer forma, tradições nascem e tradições podem morrer. Não há espaço para esse tipo de coisa no mundo contemporâneo. Rituais religiosos podem ser executados com simbolismos, como é o caso da hóstia católica. Provavelmente existe um grupo de criadores e transportadores de animais que se beneficia financeiramente desse evento e que obviamente não tem interesse que ele acabe.

Você viu?

Ir para o topo