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Proibição de animais nos parques de Belo Horizonte (MG) gera polêmica

19 de julho de 2009
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É proibida a entrada de animais em parques de Belo Horizonte. A determinação é antiga, mas nas férias a administração dos parques intensificou a fiscalização. Os animais são barrados, o que tem gerado polêmica. Em Belo Horizonte, há 68 parques e o regulamento vale para todos.

O Parque Rosinha Cadar, no Bairro Santo Agostinho, colocou uma placa logo na entrada para informar os frequentadores sobre as restrições. Além de animais, bicicletas, bolas e até petecas também são itens proibidos.

“Tive de voltar para casa com cara de decepção dos dois lados”, disse a funcionária pública Ana Paula Franco, referindo-se à filha e ao cachorro. “Tanto a criança quanto o cachorro estavam esperando uma tarde de lazer. Infelizmente, minha filha está de férias, mas a gente não tem um parque em que ela possa ir com bola e bicicleta. Aqui já não pode mais e a cachorrinha também não pode entrar”, reclama.
 
No Parque Renato Azeredo, o uso de brinquedos para crianças está liberado, mas a entrada de animais também é proibida. As fezes deixadas pelos animais são a principal reclamação.

A analista de sistemas Maria Auxiliadora Tertuliano lidera um grupo que é contra o regulamento da Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte. “Nós, frequentadores há vários anos, fazemos bom uso dos parques, recolhemos as fezes dos animais e não destruímos o patrimônio público. Nós nos sentimos muito discriminados“.

“Essa não permissão para a entrada de animais domésticos é antiga. Nas férias, as mães querem trazer os filhos pequenos para brincar no parque. Aqui, ao encontrar animais domésticos, alguns de grande porte, elas acabam se afugentando do parque. Então, todo ano, nas férias, a gente tem que coibir a entrada daquilo que pode perturbar a população”, afirmou Cleber Maia, diretor de operações da Fundação de Parques.

Segundo a Fundação de Parques, a proibição de animais é baseada em normas da Vigilância Sanitária, mas não vale para os casos de cães guias. O uso de brinquedos particulares é determinado pela direção de cada parque.

Fonte: G1

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