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ONG de proteção animal faz apelo contra a venda de animais na Europa

11 de julho de 2009
1 min. de leitura
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Por Juliana Marques (da Redação)

A Sociedade Protetora dos Animais (SPA) está realizando uma campanha em toda Europa contra o crescente comércio de animais de estimação. “Os anúncios gratuitos em jornais elevaram o comércio de animais e a Internet fez aumentar ainda mais”, argumenta Virginie Pocq Saint-Jean, presidente nacional da SPA, que administra 57 abrigos na França.

Ela estima que 1 milhão de cães e gatos são vendidos a cada ano no país e que registram-se em torno de 100 mil abandonos. A presidente da SPA não poupa suas palavras: “Não se compra um animal por impulso, muito menos se adquire um cão para fazer a reprodução em casa. Visto o número de abandonos, os abrigos estão lotados. Neste momento, em torno de 4 mil animais estão para adoção”.

E completa: “Somos favoráveis à aplicação da lei existente. O abandono de um animal em via pública é passível de uma multa de €30.000. A comercialização de animais foi intensificada com a queda do muro de Berlim. Em certos países do Leste Europeu as condições de criação são terríveis. E tudo começa nas lojas de animais.”

Brigitte Piquet-Pellorce, responsável pelo núcleo anticomercialização de animais, com base em Vichy enfatiza que “cada vez mais o abandono de animais está ligado a problemas de comportamento. O animal é posto no mercado, sem alimento, vítima de condições de transporte duvidosas e doenças. É uma mercadoria, como uma caixa de sabão”, lamenta Brigitte Piquet.

“Em março, em  Lézignan-Corbières, na Aude, um canil clandestino foi descoberto. Mais de 80 cães se encontravam em estado deplorável. A justiça foi feita”, diz ela. E conclui: “Na França, temos leis excelentes de proteção animal, mas elas não são aplicadas.”

*com informações de Midi Libre

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