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DNA do elefante ajudará a detectar rede de tráfico do marfim

29 de junho de 2009
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imagem de elefantes

Cientistas do Centro para a Biologia de Conservação da Universidade de Washington descobriram que é nas reservas de Selous e Niassa, entre as fronteiras da Tanzânia e Moçambique, que se captura grande parte dos elefantes cujas presas se vendem a cerca de seis mil dólares no mercado negro.

Segundo o El Mundo, o método dos investigadores para localizar as zonas onde os caçadores furtivos matam os animais consistiu na análise de excrementos, recolhidos por todo o continente africano. A partir das células nas fezes, foi possível traçar um perfil genético dos elefantes que partilham o mesmo habitat.

Uma segunda análise, no marfim confiscado pelas autoridades, permitiu comparar o DNA nas presas com o DNA nas fezes e deduzir de que zona provinham os elefantes capturados, indicando que as redes de tráfico estão nas mãos de um punhado de organizações clandestinas.

Os resultados indicam que a Tanzânia é, atualmente, o centro mundial da caça do marfim, que é vendido nos portos de Taiwan, Hong Kong, Vietnam ou Japão. A cada ano morrem cerca de 8 a 10% dos elefantes do continente africano, em consequência do tráfico ilegal das suas presas, cada vez mais valiosas. A redução das ajudas aos governos africanos para lutar contra o tráfico pode explicar por que a matança de elefantes voltou a aumentar nos últimos tempos.

(Com informações do DN Notícias)

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