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Três onças-pardas são monitoradas na região dos reservatórios das usinas Amador Aguiar

29 de maio de 2009
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O Consórcio Capim Branco Energia (CCBE) realiza o monitoramento da onça-parda na área de influência do Complexo Energético Amador Aguiar. Até o momento, foram registradas três onças em diferentes regiões, através das câmeras fotográficas instaladas na mata. Além desta espécie, o equipamento também registrou jaguatiricas, catetos, macacos, veados, tamanduá-bandeira e mirim, irara, tatus e cachorros-do-mato.

A coordenadora do projeto, Fernanda Cavalcanti, afirma que é cedo para conclusões sobre o estudo. “Mesmo porque ainda não temos nenhum animal capturado. Mas a fauna de mamíferos registrada até agora era a esperada para a região e estamos satisfeitos com isso”, explica.

O projeto, que tem como objetivo avaliar a situação da espécie na área para elaborar um plano de manejo adequado à preservação, ainda está na primeira fase de execução, que é de instalação de armadilhas fotográficas. Tais equipamentos são colocados em pontos estratégicos, como áreas de Reserva Legal e na unidade de conservação Parque Estadual do Pau Furado. O registro fotográfico permite estimar tanto a densidade populacional da onça-parda como de várias outras pertencentes à fauna nativa da região.

Também nesta etapa são realizadas entrevistas com proprietários rurais, objetivando uma troca de informações, já que os mesmos comparecem ao campo com frequência. Em contrapartida, os biólogos estarão passando informações que podem ajudar a manter as criações domésticas saudáveis e seguras sem afetar a produção.

A próxima fase do monitoramento é a instalação de armadilhas para captura dos animais e implantação de rádios-colares (GPS). O trabalho, que será desenvolvido ao longo de 24 meses, também busca estimar a área de vida e verificar o uso do habitat dos felinos na região influenciada pelo Complexo Energético Amador Aguiar. “Outra finalidade importante do projeto é promover, através da educação ambiental, a desmistificação de preconceitos errôneos a respeito dos mamíferos carnívoros e divulgar a fauna do Cerrado”, destaca Simone Mendes, bióloga do CCBE.

O monitoramento da onça-parda contempla uma das fases do Programa de Monitoramento de Espécies Ameaçadas de Extinção, condicionante da Licença de Instalação (LI), proposto pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam).

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