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ONG vai à Justiça contra circo que trouxe animais a Marília

25 de maio de 2009
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A Upam (União Protetora dos Animais de Marília “São Francisco de Assis”) deve entrar com uma nova ação civil pública na Justiça nesta segunda-feira (26), contra o Circo Globo, que chegou a Marília na quarta-feira (20) para fazer apresentações, mas trouxe nove “membros” que, segundo o entendimento de um juiz da cidade, não deveriam acompanhá-lo. Trata-se de dois avestruzes, três pôneis e quatro poodles.

A Lei Estadual 11.977/2005 diz, no artigo 21, que é vedada a apresentação ou a utilização de animais em espetáculos circences, sob pena de advertência, multa e até perda da guarda, posse ou propriedade do animal.

O responsável pelo Circo Globo, Clóvis Dias Farias, diz que os animais não são utilizados nos espetáculos, mas apenas expostos para a população. Eles são de estimação, afirma, e por isso viajam com o grupo. “A gente trata bem, tem lugar adequado para eles. Gostamos de bichos”, diz.

No ano passado, em agosto, a Upam já tinha entrado com ação civil pública contra o Maximus Circo, que se apresentava na cidade com animais. O juiz da 4ª Vara Cível, Valdeci Mendes de Oliveira, concedeu liminar à entidade, determinando que o circo se abstivesse imediatamente de “utilizar ou exibir animais nos espetáculos”, ou estaria sujeito a multa diária de R$ 50 mil.

Na sexta-feira (22), o juiz afirmou que o processo ainda está em andamento e que por isso a liminar só vale para o Maximus. A Upam agora pretende acrescentar à ação o pedido para que nenhum circo possa se apresentar com animais em Marília.

Fonte: Jornal Diário de Marília

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