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Exposição alerta sobre tráfico no MT

1 de abril de 2009
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A Polícia Militar (PM), em parceira com a entidade não governamental ComZoo, está promovendo uma campanha de educação ambiental em função das ameaças do tráfico de animais silvestres no Estado. Soldados do Núcleo Especializado do 9º Batalhão começaram ontem a maratona de passar uma vez por semana em alguma praça pública distribuindo panfletos informativos e expondo animais empalhados. O objetivo é sensibilizar a população sobre o crime contra a fauna.
Conforme apreensões registradas e notificadas à superintendência regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de 2006 até hoje, 1.951 animais foram vítimas do terceiro mais lucrativo negócio ilegal do mundo. Do total, 79% são aves – o curió e as demais espécies que cantam são os mais cobiçados pelos traficantes de animais.
A grande orientação da PM é para o cidadão que, por ventura se sensibilize com a situação dos animais em poder de comerciantes clandestinos, denuncie. “O alerta é que, se vir o bicho na mão do vendedor, não compre e sim denuncie”, enfatiza o cabo Benedito Jorge Teixeira.
Já o presidente da ComZoo, Márcio Flávio da Silva Figueiredo, analisa que o problema do tráfico de animais silvestres deve ser trabalhado nos focos da atividade. E como Mato Grosso possui três biomas – cerrado, pantanal e floresta amazônica – a diversidade vira um prato cheio para os comerciantes.
“O problema é que o tráfico leva o cidadão que precisa de dinheiro a pegar os bichos na mata, mesmo sabendo que isso é errado. O negócio é lucrativo para o comerciante, não para ele, que tem de pegar uma porção de bichos para realmente fazer algum dinheiro. Temos de conseguir levar educação ambiental para esses locais, sensibilizando esses sujeitos”, avalia Figueiredo.
Diversas espécies de animais empalhados foram expostos ontem na Praça Ipiranga, no Centro da cidade, despertando a curiosidade principalmente das crianças. Denúncias de tráfico de animais podem ser registradas pelo telefone 0800-653939.
Fonte: Diário de Cuiabá

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