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Aromaterapia para uso em animais - parte 2

13 de março de 2009
5 min. de leitura
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Óleos naturais e óleos sintéticos
Além dos óleos voláteis obtidos de plantas (fitogênicos), produtos sintéticos são encontrados no mercado. Na Aromaterapia somente os naturais são usados. Existe uma diferença marcante na composição química dos óleos naturais e dos sintéticos, o que impede seu emprego quando se trata de doenças físicas, pois o uso pode, além de não resolver o problema, ocasionar sérias intoxicações; impede seu emprego na psicoaromaterapia, pois o produto sintético não carrega consigo a essência vital da planta; impede seu uso energeticamente, pois, através dos óleos essenciais, os efeitos energéticos se dão não só pelo seu aroma, mas também pela frequência vibracional e memória que eles carregam.
A adulteração e falsificação de óleos voláteis são conhecidas desde os tempos mais antigos, talvez até desde a época dos alquimistas. Além da fraude em relação ao consumidor, dependendo do tipo de falsificação, esta pode acarretar consequências desastrosas para a saúde do usuário. Os óleos sintéticos podem causar intoxicações e/ou alergias respiratórias, principalmente em animais. Portanto é vital a idoneidade do produtor – a “Phytoterapica” garante a pureza e procedência de seus produtos, por meio dos certificados de análise.
Alguns cuidados na utilização dos óleos essenciais em animais:
– Não usar óleos essenciais perto dos olhos, do nariz nem nos genitais do animal;
– Se, mesmo com todo cuidado, o óleo essencial penetrar no olho do bichinho, nariz ou genitais, colocar algumas gotas de óleo vegetal (óleo de semente de uva, óleo de gergelim etc.) em uma gaze esterilizada e aplicar suavemente no local – não lavar;
– Manter os frascos fora do alcance de crianças e de animais – alguns óleos são tóxicos;
– Não dar óleos essenciais oralmente para animais;
– Os óleos essenciais podem ser usados em quaisquer animais: cães, gatos, cavalos, ferretes, ratinhos brancos, coelhos, bois, cabras, hamsters, animais silvestres, animais selvagens etc. O que pode variar é a diluição, em relação ao tamanho do animal;
– Para vaporizar ambientes, usar álcool de cereais;
– No caso de vaporizar o animal, usar água destilada (não usar álcool de cereais), protegendo os olhos do bicho;
ATENÇÃO:
ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO INFLAMÁVEIS! MANUSEAR LONGE DO FOGO!
ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO SOLVENTES! MANTER LONGE DE PLÁSTICO E MADEIRA.
O terapeuta deve ter alguns cuidados para a recomendação dos óleos essenciais:
– Para animais, é importante estudar características e comportamento da espécie, ambiente onde vive o animal e temperamento individual;
– Alguns óleos são contraindicados a fêmeas prenhes;
– Alguns óleos são fotossensibilizantes, principalmente os cítricos – o animal não deve ser exposto ao sol por um período de até doze horas após a aplicação do óleo;
– Alguns óleos são tóxicos – só devem ser recomendados por terapeuta devidamente habilitado, que saberá recomendar a posologia e frequência corretas;
– Alguns óleos podem irritar a pele de animais sensíveis;
– Alguns óleos podem provocar convulsões em animais epilépticos;
– Alguns óleos não devem ser utilizados conjuntamente com homeopatia (podem “cortar” o efeito da homeopatia).
Formas de utilização dos óleos essenciais em animais:
Cada caso é um caso, e a forma de indicação terapêutica e os óleos a serem utilizados ficarão a critério do terapeuta, baseando-se na tabela das propriedades dos óleos essenciais e vegetais (carreadores). Para os animais, as formas mais comuns de aplicação são:
* Inalação: A inalação pode ser considerada a forma mais segura para o emprego da Aromaterapia, pois a quantidade de óleo absorvida é bem pequena o que acarreta menos riscos de intoxicação. Nos tratamentos por inalação, a mais eficaz é a inalação direta. O proprietário pode colocar duas gotas do óleo essencial na caminha do animal na hora de dormir.
* Inalação por difusão: Os difusores podem ser elétricos, à vela ou pastilhas. Exemplos de difusores ou aromatizadores: difusores por evaporação; aromatizadores elétricos (similares aos que repelem insetos – as pastilhas são impregnadas com os óleos essenciais); difusores por dispersão a frio (os óleos essenciais são bombeados no ar, sob pressão); pulverização (com spray, ou borrifador).
* Banhos: Na água e na última água de enxágue.
* Compressas: Para lesões: compressa morna; compressa quente para dor de ouvido, abscessos, dores etc. Cataplasma: emplastro de argila ou farinha aplicado entre dois panos, para fornecer mais calor, por mais tempo do que a compressa quente.
* Pomadas: podem ser preparadas para caso de dores de coluna ou musculares.
* Massagem: A massagem é uma ótima forma de aplicação dos óleos essenciais, embora a quantidade de produto aplicado e absorvido seja bem menor que na inalação, por exemplo. De qualquer forma, a aplicação dos óleos em forma de massagem traz uma eficácia grande para o animal – maior interação entre ele e o proprietário. Os óleos neste caso devem ser preparados junto aos óleos vegetais (carreadores). O óleo vegetal mais usado para animais é o óleo de semente de uva, por não ser excessivamente oleoso, ter boa penetração e ser quase inodoro. O exercício da “arte” de tratar animais começa com o processo de domesticação dos lobos, pelo homem primitivo. O mais antigo registro documental de que se tem notícia data do século XVIII a.C. – é o “Papyrus Veterinarius de Kahoun” (egípcio), que fazia referência à medicina animal. Indicava técnicas de diagnóstico, sintomas e tratamento de várias espécies animais, com plantas e ervas.

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