Por Camila Arvoredo (da Redação)
Uma associação de defesa dos direitos animais luta contra os laboratórios americanos que reempregam chimpanzés que já foram utilizados em experimentos anteriormente.
Os Estados Unidos são o único país de primeiro mundo em que a pesquisa médica pode ser realizada em chimpanzés. Os estudos que eles realizam são julgados cruéis e inúteis pelas associações de defesa dos direitos animais sob solo estado-unidense. A reprodução, tanto quanto a importação dos animais é proibida, visando o fim progressivo da utilização de chimpanzés. Depois de serem utilizados, os velhos animais, doentes devido aos experimentos que participam, são conduzidos para um centro de chimpanzés “aposentados”.
Esta semana, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH) enfureceu os defensores dos animais, quando foi buscar 14 chimpanzés já “aposentados”, a fim de colocá-los novamente como cobaias em um laboratório de San Antonio, conhecido por seus métodos controversos. Um procedimento penal foi aberto para que os animais sejam liberados e a associação PCRM começou um estudo a fim de provar a inutilidade de sua utilização e de obter a proibição deste ato pela justiça estado-unidense.